Edil votou CONTRA as contas do seu (até) então aliado, causando grande constrangimento aos correligionários de Rui Macedo
É inegável a ascensão política de Tiago Dias, vereador pelo PC do B de Jacobina. Em pouco mais de sete anos conseguiu se inserir no cenário político do município, a partir da sua eleição para o mandato 2013/2016. Antes, conforme ele mesmo faz questão de ressaltar, sua atividade se limitou a participar da formação de associações na zona rural, seguindo um projeto político capitaneado pelo PT.
Certamente chegar ao Legislativo Municipal foi a maior realização de Dias. Mais ainda ao se reeleger em 2016 como o mais votado. Seu maior feito como legislador, porém, não está no papel do legislador, que é importantíssimo para o desenvolvimento de uma sociedade. Tiago Dias se destacou tão somente pelos discursos inflamados contra seus desafetos políticos.
Mesmo com pífia, quase inexistente produção no Legislativo Municipal, Tiago Dias via o seu nome crescer e percebeu que a sua “qualidade” como orador raivoso era o bastante; o povo não estava preocupado se o pagava para legislar.
Reeleito, Tiago quis alçar voos mais altos. A cadeira de prefeito passou a ser o seu alvo. Foi sua primeira "traição": o petista Amauri Teixeira, até então ídolo e líder político de Dias, foi ficando no passado.
Nome “na praça”, entrava em cena o Tiago Paz e Amor aliado de todos os seus antigos desafetos, inclusive o ex-prefeito Rui Macedo, que chegou a anunciar apoio à candidatura de Dias após reunião na capital baiana.
“Paz e Amor” pelo menos até a última quinta-feira (20) quando, contrariando parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que opinava pela aprovação das contas do ex-gestor Rui Macedo, Tiago Dias votou contra o parecer. Ou seja: pela rejeição das contas do seu (até então) aliado, causando grande constrangimento aos correligionários de Rui Macedo.
Discurso? Não teve. Tiago Dias mostrou apenas uma cara amarela de quem tentou fugir da votação - mas não conseguiu, já que na mesma sessão o edil apresentou requerimento pedindo 120 dias de licença não remunerada, de 20 de fevereiro a 20 de junho.
Teve quem não entendeu: Porquê pedir agora e não em dois os três meses, já que a sua volta se dará bem no período mais ativo da eleição?
O motivo é que para antigos aliados Tiago reafirmava que votaria contra as contas de Rui, tornando-o inelegível. Já para os novos aliados, na maioria seguidores de Rui, a história era o inverso. Sair antes da votação seria a solução encontrada... Não deu!
De certo, a sessão da última quinta-feira (20) serviu para mostrar a verdadeira face de Dias. A máscara “Paz e Amor”, que tanto lutou para exibir, caiu por terra. E, de quebra, expôs o verdadeiro Tiago Dias: cheio de rancor, especialmente dos antigos desafetos!
Certamente chegar ao Legislativo Municipal foi a maior realização de Dias. Mais ainda ao se reeleger em 2016 como o mais votado. Seu maior feito como legislador, porém, não está no papel do legislador, que é importantíssimo para o desenvolvimento de uma sociedade. Tiago Dias se destacou tão somente pelos discursos inflamados contra seus desafetos políticos.
Mesmo com pífia, quase inexistente produção no Legislativo Municipal, Tiago Dias via o seu nome crescer e percebeu que a sua “qualidade” como orador raivoso era o bastante; o povo não estava preocupado se o pagava para legislar.
Reeleito, Tiago quis alçar voos mais altos. A cadeira de prefeito passou a ser o seu alvo. Foi sua primeira "traição": o petista Amauri Teixeira, até então ídolo e líder político de Dias, foi ficando no passado.
Nome “na praça”, entrava em cena o Tiago Paz e Amor aliado de todos os seus antigos desafetos, inclusive o ex-prefeito Rui Macedo, que chegou a anunciar apoio à candidatura de Dias após reunião na capital baiana.
“Paz e Amor” pelo menos até a última quinta-feira (20) quando, contrariando parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que opinava pela aprovação das contas do ex-gestor Rui Macedo, Tiago Dias votou contra o parecer. Ou seja: pela rejeição das contas do seu (até então) aliado, causando grande constrangimento aos correligionários de Rui Macedo.
Discurso? Não teve. Tiago Dias mostrou apenas uma cara amarela de quem tentou fugir da votação - mas não conseguiu, já que na mesma sessão o edil apresentou requerimento pedindo 120 dias de licença não remunerada, de 20 de fevereiro a 20 de junho.
Teve quem não entendeu: Porquê pedir agora e não em dois os três meses, já que a sua volta se dará bem no período mais ativo da eleição?
O motivo é que para antigos aliados Tiago reafirmava que votaria contra as contas de Rui, tornando-o inelegível. Já para os novos aliados, na maioria seguidores de Rui, a história era o inverso. Sair antes da votação seria a solução encontrada... Não deu!
De certo, a sessão da última quinta-feira (20) serviu para mostrar a verdadeira face de Dias. A máscara “Paz e Amor”, que tanto lutou para exibir, caiu por terra. E, de quebra, expôs o verdadeiro Tiago Dias: cheio de rancor, especialmente dos antigos desafetos!
Por Igor Fagner - Jacobina Notícias - Conectando você com o mundo
Política,Jacobina