[dropcap]A[/dropcap]s investigações iniciadas do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) indicam que a mulher e o bebê encontrados mortos na região do Iguatemi, em Salvador, na manhã de domingo (12), não são mãe e filho.
[caption id="attachment_8016" align="aligncenter" width="650"] Apesar de achados na mesma região, os corpos foram localizados em locais diferentes.[/caption]
"A criança se encontrava em bom estado nutricional. Ela era recém-nascida, se encontrava ainda com a presilha no cordão umbilical havia já alguns dias. A vítima do sexo feminino não se encontrava com qualquer indicativo de gravidez recente, não se encontrava com cicatriz ou barriga de alguém que estava em estado gestacional. Isso desvincula dela ser a mãe", afirmou o delegado Marcelo Sansão.
Apesar dos indícios não apontarem relação parental, o delegado ainda não descarta que o bebê tivesse com a mulher no momento dos crimes. De acordo com ele, a mulher encontrada morta foi localizada seminua e sobre um papelão.
"A gente sabe que [a morte] foi por hemorragia intracraniana. Foi utilizado um instrumento contundente", disse. Sansão diz que a ausência de sangramento nas partes íntimas indica que a vítima não foi estuprada.
Sobre o bebê, o titular do DHPP diz que a causa da morte ainda está sendo apurada. "Sobre a criança só sabemos que estava em estado de gigantismo. Não sabemos se foi afogamento, se morreu antes de ser jogada", detalhou.
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