Uma chama de fogo ainda mantém a esperança dos moradores de Utinga, na Chapada Diamantina, quanto à existência de um campo de gás no município. Depois que as primeiras faíscas surgiram na localidade de Cambuí, no interior do município, em maio, se espera a confirmação da área, fato que alavancaria a economia local.
Segundo o prefeito Joyuson Vieira Santos (PSL), a estimativa é que em 30 dias a decisão seja conhecida para alívio de todos, para o bem ou para o mal. "Essa dúvida termina sendo prejudicial. Por exemplo, uma pessoa recebe uma proposta para fazer negócio de um terreno próximo ao campo de gás. Ela não vende porque acredita que vai haver alguma valorização. Se ela sabe que não há nada ali, que foi apenas um alarme falso, as coisas voltam ao normal, e ela faz o negócio que lhe convier", relata o prefeito em entrevista ao Bahia Notícias.
ESPERANÇA NO CAMPO DE GÁS EM UTINGA
Conforme o gestor, um dos poços ainda mantém a chama acesa, o que faz os moradores ainda acreditarem após três meses do episódio. "A gente tem esperança. Mas uma coisa é a nossa vontade, e outra é a viabilidade econômica. Vamos aguardar", diz. Ainda ao BN, o prefeito voltou a manifestar a preocupação com a situação hídrica do município, principalmente quando a situação do Rio Utinga, um dos principais afluentes do Paraguaçu e responsável pelo abastecimento de água da região.
Nesta quinta-feira (17), o gestor de Utinga e o prefeito de Wagner, Elter Silva Bastos (PSL), entregaram um documento em que pedem ações imediatas na recuperação do rio ao governador Rui Costa.
Por Bahia Notícias
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