Das oito vítimas de uma chacina em Porto Seguro, no Extremo Sul da Bahia, na noite deste domingo, 5, quatro são filhos de policiais. Os irmãos Vinícius e Victor Bispo são filhos de um policial civil. Vinícius era cabo de Aeronáutica. Outra vítima foi identificada como Igor Lélis, 22 anos, que era filho de um policial militar. Segundo o site Radar 64, há outro filho de um PM entre as vítimas.
Mais três jovens mortos tiveram os nomes revelados. São eles: Felipe Ricardo Lopes Borges, 27 anos, Gabriel Lobo, 22 anos, e Caio Lancaster, 21 anos. Não há informações se o parentesco dos mortos com policiais teria relação com o crime, que ocorreu em uma "festa paredão".
O imóvel onde o crime aconteceu era alugado para realização de festas e já tinha sido alvo de bandidos em dezembro de 2016. De acordo com o major Anacleto França, comandante do 8º Batalhão, criminosos atiraram na fachada da casa.
As vítimas participavam de uma festa em uma casa no bairro Porto Alegre I, quando o imóvel foi invadido por cerca de 10 homens. Eles atiraram contra as vítimas e alguns corpos foram achados do lado de fora do imóvel, indicando uma tentativa de fuga do atentado.
Há relatos de que os criminosos usavam armas pesadas, como fuzil e metralhadora. Eles fugiram após o crime e não foram identificados. A caminhonete usada na fuga foi encontrada abandonada nesta segunda, 6, dentro da cidade.
Além dos mortos, um homem também ficou ferido na ação e foi levado para o Hospital Luís Eduardo Magalhães. O estado de saúde dele é considerado crítico.
Reforço
Por conta deste crime na "festa paredão", o policiamento foi reforçado em Porto Seguro. Equipes da 23ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis) estão nas ruas do bairro. Também foram encaminhadas unidades especializadas da PM para o município com o objetivo de tentar prender os envolvidos na chacina.
“Estamos ouvindo testemunhas e apurando as informações colhidas com populares. Sabemos que as vítimas participavam de uma festa na orla da cidade, quando decidiram voltar para a residência onde aconteceram os crimes”, contou o responsável pela 23ª Coorpin, delegado Moisés Damasceno.
Informações sobre este crime podem ser comunicadas pelo telefone 181 (Disque Denúncia do interior).
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