Polícia prende 15 manifestantes em protesto contra a Copa no Rio

Published at : 12 Feb 2022

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Pelo menos quinze manifestantes foram detidos pela Polícia Militar na noite deste sábado. Eles participaram de um protesto contra os gastos e realização da Copa do Mundo no Brasil. O movimento concentrou-se na Praça Saens Peña, zona norte do Rio de Janeiro, próximo ao Maracanã.




[caption id="attachment_1566" align="aligncenter" width="641"]O protesto foi controlado pela Polícia Militar ainda no início e contou com registros de ações violentas O protesto foi controlado pela Polícia Militar ainda no início e contou com registros de ações violentas.[/caption]

A PM informou que as pessoas foram detidas e levadas para duas delegacias da região em razão de atirarem bombas caseiras nos policiais. Elas podem responder por agressão.


Cerca de 300 manifestantes estiveram presentes no protesto, que fechou duas pistas da Avenida Maracanã e uma estação do metrô por pelo menos 20 minutos. O trânsito também foi bloqueado na Rua Pereira Nunes.


O Batalhão de Choque se deslocou para o local e impediu que o movimento avançasse em possível direção ao estádio, que sediou o duelo entre Colômbia e Uruguai. A correria causou pânico e fechou o comércio em ruas da Tijuca. Pessoas se abrigaram nas lojas em busca de proteção.


O ato terminou pouco depois das 19h. No entanto, cerca de 20 manifestantes permaneceram no local vigiados por um efetivo de pelo menos 50 policiais com o objetivo de assegurar a ordem. Reclamações pela forma como a PM agiu deram o tom ao encerramento.


Dois fotógrafos tiveram o equipamento danificado durante o tumulto e foram defendidos pelos ativistas.


"É um absurdo o que aconteceu aqui. A PM agiu de forma violenta sem que ninguém fizesse nada. Prenderam vários manifestantes que nada fizeram e ainda quebraram o material de trabalho dos profissionais. Não nos deixaram andar. Não nos deixaram fazer nada. Tudo errado... É por isso que não vamos parar com os protestos até que essa vergonha tenha fim", comentou Ronaldo Lourenço, professor, de 32 anos, que acompanhou o ato.

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