A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, do ministro da Corte, Raimundo Carreiro, e do filho do presidente, o advogado Tiago Cedraz. A informação foi revelada nesta terça-feira (15) pelo site da revista Época.
Em julho do ano passado, o dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse ter repassado R$ 1 milhão a Tiago Cedraz, quantia que, segundo afirmou, deveria chegar ao ministro Raimundo Carreiro.
Além disso, em fevereiro deste ano, Pessoa entregou à Polícia Federal uma tabela que indicava pagamentos que somam R$ 2,2 milhões a Tiago Cedraz.
Segundo o G1, a assessoria do TCU informou que o ministro Aroldo Cedraz nega que seja investigado e disse que não tinha conhecimento da quebra de sigilo. Já a assessoria, ao depor na Polícia Federal no ano passado, o ministro Raimundo Carreiro colocou à disposição os sigilos bancário, fiscal e telefônico.
Por meio de nota, a assessoria de Tiago Cedraz informou que ele "já colocou à disposição das autoridades seus sigilos desde o início das investigações.
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