A saída do PMDB do governo Dilma Rousseff ganhou ampla repercussão na imprensa internacional, de acordo com informações do Globo. A maior agência de notícias do mundo, a Reuters, afirmou que o rompimento "aumenta dramaticamente" a chance de Dilma Rousseff sofrer o impeachment.
O Wall Street Journal destacou que a ruptura com o PMDB diminui muito as chances da presidente reverter os rumos do processo de impeachment.
O jornal norte-americano, The New York Times, destaca que o PMDB é chave na coalizão e que, sem ele no governo, a crise política e econômica deve crescer.
O isolamento de Dilma também é destacado pelo francês Le Monde.
No principal destaque do jornal inglês The Guardian, foi colocada a saída do PMDB do governo e diz que Dilma Rousseff está cada vez mais próxima do impeachment e que as consequências de uma mudança na presidência podem ser turbulentas.
A BBC, principal rede de TV britânica, explicou que a saída da sigla do governo "pode acelerar os procedimentos" do impeachment e que, em maio, Dilma já pode ter que se afastar do cargo. O desembarque do PMDB isola a presidente, segundo o espanhol El País.
No argentino La Nación, quatro dos principais destaques falam sobre o Brasil. Um retrata o rompimento do PMDB; outra matéria destaca o perfil de temer e que o vice há tempos reclama de falta de confiança; o terceiro mostra que o país está paralisado há um mês por causa de questões políticas e judiciais; o quarto destaque é uma entrevista com o senador Aécio Neves, no qual afirma que o Mercosul não precisa se preocupar com a ordem democrática no Brasil.
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