Mais de 6 mil estudantes estão sem aula no Complexo do Chapadão, nesta segunda-feira (10), dois dias após a morte do traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy.
Segundo o jornal Extra, a Secretaria municipal de Educação informou que nove escolas, três creches e cinco Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) estão sem atendimento na região de Costa Barros e Morro da Pedreira.
O clima no bairro é tenso entre os moradores que temem nova tentativa de invasão por parte de quadrilhas rivais.
No domingo, o comércio permaneceu quase todo fechado. Muros da região foram pichados com mensagem de luto.
Morte de Playboy
O batalhão especial da Polícia Civil do Rio de Janeiro decidiu ocupar por tempo indeterminado o Morro da Pedreira, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio de Janeiro, após a operação que resultou na morte do traficante Playboy.
Segundo a PM, o traficante foi baleado após disparar contra os policiais. No local da troca de tiros foram encontrados uma pistola e um fuzil. “A gente conhece a realidade do Rio de Janeiro. Quando algum líder do trafico é morto, existe articulação por parte das pessoas ligadas ao tráfico para fechar o comércio. Estamos fazendo a ocupação de forma preventiva de modo a minimizar os riscos”, segundo o coronel da Polícia Militar Antonio Goulart.
A operação de captura foi articulada após informações privilegiadas sobre sua localização. Ao menos cem policiais participaram da operação, iniciada às 7h e só concluída no início da tarde.
Os policiais cercaram a casa da namorada de Playboy, que teria revidado com tiros. Ele foi baleado no abdômen e levado ao Hospital Federal de Bom Sucesso, mas não resistiu. Ele era investigado há cerca de um ano pela Polícia Federal.
Era apontado como um dos líderes da facção Amigo dos Amigos (ADA). Além do tráfico de drogas, atuava como chefe de uma quadrilha de roubo de cargas. Nos últimos anos, comandou, em parceria com traficantes do Complexo do Caju, tentativas de invasão de favelas do Complexo da Maré, na Zona Norte, levando terror aos moradores.
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