O vereador Irmão Lázaro (PL), presente no protesto realizado na manhã desta quinta-feira (11) por trabalhadores do entretenimento que são contra a suspensão de eventos em Salvador por causa da pandemia do coronavírus, diz que a classe não está sendo atendida pelos governantes. O edil, que também é empresário do ramo, questionou os protocolos de segurança estabelecidos pela gestão municipal e estadual que autorizam o funcionamento de praias e shoppings, mas barram a realização de grande eventos.
Atualmente, na Bahia, é permitido, por meio de decreto estadual, apenas cerimônias de casamento e solenidades de formatura, com até 200 pessoas, sem a presença da parte festiva com shows, comes e bebes. Shows e festas, públicas ou privadas, seguem proibidos independentemente do número de participantes. O vereador afirma também que, nesta semana, vai procurar o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Geraldo Junior (MDB) para tratar sobre o assunto.
"Uma das principais reivindicações é o fato da nossa classe não estar sendo ouvida pelos governantes, vamos nos colocar na linha de frente , vamos pra cima e colocar a cara a tapa para que os representantes recebam nosso movimento. O que estamos pedindo é o direito de trabalhar, todos estão trabalhando, os médicos fazem greve e o governo recebe outras classes. Não queremos pressionar de uma forma negativa, só queremos ser recebidos. Estarei conversando com o presidente da Casa, se possível esta semana para que, juntos, consigamos fazer mobilização para que os eventos voltem, obedecendo às orientações dos órgãos da saúde. Os shoppings e as praias estão lotadas", disse Irmão Lázaro.
Mais cedo, durante uma coletiva de imprensa, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), informou que, por conta da segunda onda da pandemia do novo coronavírus no país, será difícil realizar uma flexibilização para realização de shows e eventos na cidade. “Infelizmente, em relação à flexibilização para realização de eventos, nós temos que ter coragem de olhar no olho e dizer que não há como fazer neste momento, nem eu e nem ninguém no meu lugar faria”, destacou Bruno.
Fonte: Bnews
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