Os irmãos Henrique Pereira Júnior, Patrícia Pereira e Thiago Pereira foram mortos a tiros na manhã desta quinta-feira (6), dentro de um apartamento em um condomínio no bairro Trobogy, em Salvador.
O crime aconteceu por volta das 8h40, no residencial Vila Rita, que fica na Rua do Mocambo, perto do Mercado Fort. As vítimas, que possuem entre 25 e 31 anos, foram executadas na sala do imóvel, que fica no térreo. O corpo de Patrícia foi encontrado no sofá e os dos irmãos dela estavam no chão da sala do imóvel, que possui dois quartos.
O condomínio possui dez prédios de três andares, com quatro unidades por andar. Os pais e outro irmão das vítimas não estavam dentro de casa no momento do crime. Os vizinhos acreditam que os bandidos tenham entrado no residencial pulando o muro, já que não passaram pela portaria.
Vizinhos que preferiram não se identificar contaram que Patrícia e Henrique, que é conhecido como Juninho, trabalhavam em shopping. Um amigo da família, que mora no residencial há 13 anos, desde que o empreendimento foi construído, contou que estava falando com Juninho, pelo Whatsapp, por volta das 8h40 e que o aplicativo indicava que o amigo estava digitando uma mensagem.
"De repente ele parou de escrever e eu só ouvi os tiros. Não foram muitos, mas fizeram muito barulho", disse. Segundo os moradores, o condomínio é seguro. "Eu não me sinto inseguro aqui depois disso, pois ninguém morre à toa", disse um morador que preferiu não se identificar.
"Foi muito feio. A sala está repleta de sangue", contou outro vizinho. Outro morador comentou que os irmãos eram bem tranquilos. "Eles pareciam bem tranquilos, trabalhavam, mas a gente nunca sabe o que acontece na vida das pessoas". Ainda de acordo com testemunhas, os irmãos moravam no condomínio havia pelo menos oito anos. Ainda não há informações sobre a autoria e a motivação do crime.
Em nota, a Polícia Militar informou que uma equipe de moto da 50ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Sete de Abril) esteve no local e, ao confirmar o fato, isolou a área até a chegada da Polícia Civil. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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