Atividades digitais estão cada vez mais comuns no nosso dia a dia. Basta um clique ou um toque no celular para resolver muitas tarefas. Agora, devido à pandemia do novo coronavírus, a migração do físico para o digital se tornou inerente para a sociedade.
Com o "novo normal", surgiu também a necessidade de se reinventar em um curto período de tempo. Este cenário de mudanças repentinas possibilitou enxergar novas alternativas para nos manter ativos, como explorar conteúdos 100% virtuais. Quem não começou a fazer um curso online, praticar atividade física com aula virtual ou até mesmo aprender tocar um instrumento durante a quarentena?
Assim como as atividades pessoais, os negócios também precisaram abraçar essa nova realidade. O setor de feiras e eventos, por exemplo, um dos mais afetados pela pandemia, registrou expressivos cancelamentos e adiamentos nas agendas, sem previsão de retorno. Quase 2 mil alterações de um dia para o outro, para ser mais exato.
De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC), o mercado de eventos injeta R$ 305 bilhões de reais na economia e gera 25 milhões de empregos diretos e indiretos.
Contudo, um novo modelo de feiras e eventos surgiu em meio à crise como uma solução para centros de convenções, pavilhões, produtores e expositores manterem suas atividades durante e após a pandemia, além de amenizar os prejuízos da crise: é a migração de cenários físicos para a nuvem, por meio da realidade virtual.
Este novo formato reduz custos operacionais físicos, permitindo dar fôlego ao caixa, por isso, também pode ser uma alternativa para lojas de varejo, lançamentos imobiliários, convenções corporativas, entre outros modelos de negócio.
Segundo pesquisa recente da Feiras do Brasil, esses novos eventos online foram destaque no 2º trimestre e já representam 25% do calendário de 2020. Somente na primeira quinzena de agosto, os eventos online representavam 37% da agenda mensal.
Os recursos tecnológicos de um evento online também proporcionam diversos benefícios ao público, entre eles: acompanhar uma exposição ou participar de um workshop sem sair de casa, fugir das irritantes filas de espera, economizar custos com passagem, hospedagem, alimentação, além de explorar virtualmente todos os recursos disponíveis em uma feira física, agora, por meio de uma experiência low touch (sem contato), porém não menos humanizada.
Diante de tantas possibilidades disponíveis nos eventos virtuais, cabe aos organizadores tornar este modelo ainda mais atraente, oferecendo conteúdos relevantes e disruptivos para serem consumidos na tela do computador ou celular, já que as barreiras físicas não vão mais limitar o público para visitar eventos do seu interesse.
Graças aos recursos tecnológicos e à inovação, encontramos saídas para nos manter ativos neste novo normal. E por que não dizer que o novo formato se tornou até mais interessante?
Tiinside
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