Para reverter este quadro e discutir o tema, a categoria decidiu aderir ao Setembro Amarelo, mês dedicado à conscientização e prevenção do suicídio. Em entrevista ao bahia.ba, o presidente Sindpol, José Mário Lima, afirmou que desde que a campanha foi iniciada, o crescimento nos casos de suicídio entre os profissionais começou a ser revertido, quando se comparado, por exemplo, com a mesma situação enfrentada em 2011, quando o assunto ainda não era debatido.
“Hoje os casos que se manifestam nós já temos uma facilidade porque os colegas já se aproximaram, já perceberam que têm em nós a possibilidade de buscar ajuda. Nesse sentido, estamos fazendo isso com todo sigilo e a descrição que cada caso requer”, explica, acrescentando ainda que os policiais são encaminhados para acompanhamentos psicológicos ou psiquiátricos, a depender da situação.
“É sempre bom ter essa visibilidade institucional para perceber que há um amparo, há uma possibilidade, há uma porta a ser aberta. São formas de contermos a timidez do pessoal. Nós vamos bater de frente contra isso, confrontar essa timidez para que haja a possibilidade de abertura. Fale, não sobrecarregue. Essas campanhas tiveram a possibilidade de destravar a alma dos colegas a ponto de procurar [ajuda]. Se eles procuraram, é sinal que algo destravou”, frisa.
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