[dropcap]A[/dropcap] Yamana Gold pretende desembolsar cerca de US$ 20 milhões a US$ 30 milhões na mina de ouro C1 Santaluz, na Bahia, em 2015 e 2016. A mineradora concluiu em janeiro um estudo para avaliar processos alternativos de recuperação metalúrgica. A mina, que pertence à subsidiária Brio Gold, está paralisada e em manutenção desde agosto de 2014. O capital total a ser gasto com C1 Santaluz deve começar a ser utilizado na metade deste ano, sendo que o maior aporte deve ser investido no ano que vem.
Em comunicado enviado ao mercado, a Yamana disse que testes metalúrgicos detalhados estão sendo realizados para avaliar opções que possam modificar a rota de processo da planta da mina. Os resultados devem ser publicados no meio de 2015. Os testes na planta piloto de C1 Santaluz e no estágio final da rota de processo devem fornecer as informações necessárias para a Yamana se certificar da viabilidade do projeto e do capital necessário para otimizar o ativo.
A mineradora disse que assim que tomar decisões referentes às modificações na rota de processo, as sondagens serão retomadas no projeto para auxiliar no desenvolvimento do plano de mina. Esse trabalho é realizado pela Brio, com auxílio da equipe técnica da Yamana. Os testes realizados pela subsidiária em C1 Santaluz incluem melhorias no circuito de gravidade, otimização do processo de flotação flash, redução de carbono orgânico por meio de querosene condicionado e melhorias no circuito de lixiviação a carbono (CIL, na sigla em inglês). Os testes na planta piloto, que será alimentada com amostras em grande escala de 15 toneladas, devem começar no segundo trimestre deste ano.
De acordo com a Yamana, as estimativas de custos operacionais devem ser determinadas na metade deste ano. A Brio Gold planeja começar o projeto de engenharia do ativo no terceiro trimestre de 2015, com as modificações na planta a serem feitas no primeiro semestre de 2016.
O comissionamento está planejado para a metade do ano que vem. Quando estiver em operação, a mina C1 Santaluz deve produzir aproximadamente 100 mil onças de ouro por ano. A Brio Gold tem uma estimativa de produção anual de 230 mil onças de ouro com todo o portfólio, formado, além de C1 Santaluz, pelas minas Pilar, em Goiás, Fazenda Brasileiro, na Bahia, e o projeto de cobre e ouro Agua Rica, na Argentina.
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