Um idoso de 84 anos, morador do bairro de Colinas de Periperi, morreu nesta sexta-feira, 17, vítima do H3N2, segundo divulgou a Prefeitura de Salvador neste sábado, 18.
Ele estava com febre, coriza e dispneia e o quadro evoluiu para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Esta é a segunda morte causada pelo vírus confirmada na capital baiana.
A primeira morte pela doença em Salvador foi confirmada na quarta-feira, 15. A vítima foi uma idosa de 80 anos que não estava vacinada contra a doença e era portadora de doença cardiovascular crônica e diabete.
Segundo o último boletim da Secretaria de Saúde de Salvador, a cidade registrou 170 casos de gripe em 2021. A maioria foi notificada entre o final de novembro e início de dezembro.
“Mobilizaremos todas as equipes que atuam no processo de imunização para intensificar a vacinação da gripe na cidade. É uma medida para ampliar a cobertura vacinal no município com o intuito de conseguirmos quebrar a cadeira de transmissão do vírus da influenza na capital e, assim, reduzir os impactos do surto em nosso sistema de assistência de urgência”, explicou o titular da pasta, Leo Prates.
A médica infectologista Adielma Nizarala ressalta que manter o uso da máscara, a lavagem contínua das mãos e o distanciamento social são medidas que ajudam a reduzir os riscos de transmissão da gripe.
"Os sintomas desse subtipo de vírus são semelhantes aos das outras síndromes gripais clássicas como febre alta, inflamação da garganta, dores no corpo, coriza e tosse persistente. Em alguns casos, a doença pode evoluir para um quadro mais grave com necessidade de cuidados hospitalares mais intensivos", afirmou.
Fonte: A Tarde
Bahia,Salvador