A mulher suspeita de envolvimento na morte da adolescente, Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, Mayara Borges de Abrantes, parecia conhecer a vítima, de acordo com o depoimento do servente de pedreiro Júlio César Lima Ergesse.
Acusados do assassinato da menina Vitória Gabrielly, 12 anos: Júlio César, Bruno Marcel e Mayara (Foto: Reprodução / Montagem: Jacobina Notícias) |
A TV TEM teve acesso nessa segunda-feira (2) aos interrogatórios dos três suspeitos de envolvimento no desaparecimento e morte da menina: Júlio e o casal Mayara e Bruno Marcel de Oliveira. Eles foram indiciados por homicídio doloso.
De acordo com o documento, o servente contou ter encontrado o casal em Mairinque no dia 8 de junho. Segundo Júlio, Bruno o chamou para ir até São Roque buscar drogas, mas pegou o caminho de Araçariguama. Na sequência, Mayara teria descido do carro, seguido pelas ruas próximas e retornado com a vítima, que parecia conhecê-la.
Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, morta aos 12 anos após ser raptada (Foto: Reprodução) |
No entanto, no seu interrogatório, Mayara nega ter ido até Araçariguama e afirma que Júlio "está poupando os verdadeiros culpados ou está ficando louco". Já Bruno confirma a versão da esposa. Segundo ele, Júlio os acusou por conta de uma dívida de drogas. O trio está preso em cadeias da região de Sorocaba.
Vitória estava "em choque e desesperada"
No programa Fantástico, da Globo, exibido no domingo (1), mostrou um novo capítulo do crime que deixou o Brasil inteiro chocado. O programa revelou um áudio de uma conversa entre um dos suspeitos de envolvimento com o assassinato da menina Vitória. Júlio César, de 24 anos, contou com detalhes como foram os últimos momentos de vida da estudante, após ela ser sequestrada.
Segundo o suspeito, a jovem estava "desesperada e em choque" e não conseguia entender o que estava acontecendo. Ele não confessou ter ajudado a matar a menina, porém, o envolvimento dele no crime pode ser bem maior. Foram encontradas evidências que apontam que o pedreiro possa ter participado efetivamente da morte da jovem.
De acordo com o laudo de DNA divulgado na semana passada, Júlio César esteve mesmo com a adolescente no dia de sua morte. Foram colhidos material genético que estavam debaixo das unhas da menina e o resultado foi positivo com o suspeito.
Com o resultado desse exame, os investigadores podem dizer com certeza, que o servente de pedreiro esteve com a adolescente naquele dia e pode ter tido uma participação mais efetiva no assassinato da menina Vitória Gabrielly.
Desde que foi preso, o suspeito deu até seis versões diferentes sobre o caso. O servente de pedreiro ainda não tem nenhum advogado e nem defensor público trabalhando na sua defesa. A polícia trabalha com a linha de investigação de que a estudante tenha sido assassinada por engano.
De acordo com essa hipótese, uma outra garota com o mesmo nome e muito semelhante fisicamente seria parente de uma pessoa que possuía dívidas com entorpecentes. O assassinato seria por vingança devido à dívida do usuário.
O caso
Vitória Gabrielly desapareceu na tarde do dia 8 de junho, quando saiu para andar de patins, em Araçariguama, no interior de São Paulo. Ela foi encontrada morta oito dias depois em uma mata na mesma cidade. A adolescente estava com os pés e mãos atados e tinha o corpo amarrado a uma árvore.
Com informações de 1News e G1
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