Professores do município de Piritiba, no Norte da Bahia, deram início à uma paralisação nesta sexta-feira (1º) após terem mais de R$1.000,00 descontados dos seus salários. Segundo os educadores, o prefeito Samuel Santana (PP) determinou o corte dos valores nos vencimentos sem nenhum aviso prévio, o que pegou a todos de surpresa.
Nesta sexta, vários professores foram até a Câmara de Vereadores de Piritiba para cobrar dos edis alguma providência. A medida, segundo a categoria, é inconstitucional e deve ser revogada imediatamente para que todos tenham o valor descontado de volta. Os professores dizem ainda que, em maio, o prefeito Samuel Santana reajustou o salário em 7%. Porém, agora, o corte foi de mais de R$1 mil na remuneração dos educadores.
"Todo mês de janeiro a gente tem que ter um aumento [salarial] pela lei do plano do município. Ele deu em maio esse aumento, de 7%. Foi inconstitucional, segundo eles, porque tinha que passar pelo legislativo e não passou. Agora, nesse mês de agosto, ele cortou mais de mil reais do salário de cada professor, sem aviso prévio, sem avisar nada a ninguém, ele apenas cortou. Aí, agora, está tendo um movimento dos professores para fazer uma paralisação, para que ele reponha o dinheiro que foi cortado da gente. A gente só volta a trabalhar quando ele repor esse dinheiro que foi tirado da gente", disse um professor ao Jacobina Notícias.
A Redação do JN tentou contato via telefone com a prefeitura de Piritiba, para buscar um esclarecimento por parte da gestão ou de sua assessoria, mas as ligações não foram atendidas. Ainda segundo os professores, a prefeitura alega não ter dinheiro suficiente para pagar o salário integral dos profissionais da Educação.
Fonte: Jacobina Notícias
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