Portugal registrou ontem o primeiro dia sem mortes por covid-19 em quase nove meses. A última — e única vez desde o início da pandemia— em que o país teve zero óbitos pela doença em um dia foi em 2 de agosto do ano passado. Segundo o boletim diário publicado hoje pela DGS (Direção-Geral da Saúde) portuguesa, foram registrados 196 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o que eleva o total de infectados desde o início da pandemia para 834.638. O número total de mortes no país é de 16.965.
De acordo com o UOL, foram dadas como recuperadas mais 326 pessoas. Até ontem, Portugal contabiliza 793.011 recuperados da doença. O número de casos ativos no país está em 24.662, redução de 130 em relação ao boletim anterior. Neste momento, estão internadas 365 pessoas (mais 17), das quais 91 (menos 7) em unidades de Cuidados Intensivos.
A situação de Portugal hoje é bem diferente da realidade enfrentada em janeiro, quando o país registrava recordes de casos e mortes por covid-19 e o sistema de saúde do país beirava o colapso. Diante da terceira onda da doença no país, o governo português estabeleceu um confinamento geral estrito entre janeiro e meados de março. A medida surtiu efeito, e os números passaram a cair.
Com a situação mais controlada, Portugal deu início a um plano de reabertura no mês passado. Na semana passada, o país entrou na terceira fase do desconfinamento, com a reabertura dos centros comerciais e das áreas internas de cafeterias e restaurantes, salas espetáculos, escolas do ensino médio e universidades. Os controles na fronteira com a Espanha prosseguirão até o fim do mês e os viajantes que chegam a Portugal devem apresentar teste negativo de covid-19, ou em alguns casos observar uma quarentena.
O país também reduziu as restrições às viagens, em vigor desde janeiro, e encerrou a suspensão dos voos com Reino Unido e Brasil para deslocamentos considerados essenciais. A próxima e última etapa da suspensão gradual das restrições sanitárias deve acontecer nas próximas semanas, com a autorização de eventos públicos em áreas abertas caso a evolução do cenário permita, informou o governo português.
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