Um homem, que ainda não teve a identidade revelada, mas conhecido pelo apelido de Bocão Branco, foi preso nesta segunda-feira (30), suspeito de matar um funcionário público da Prefeitura de Lagoa Grande, no Sertão. A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) investiga uma possível ligação dele com o assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, morta a facadas no dia 10 de dezembro de 2015, durante uma festa em uma escola em Petrolina.
De acordo com o titular da Delegacia de Lagoa Nova, Wagner Volpe, o suspeito, de 27 anos, foi transferido para a Delegacia de Petrolina devido a revolta dos moradores da região. Ainda segundo o delegado, o suspeito já teve passagens anteriores pelas Delegacias de Caruaru e Petrolina por tráfico de drogas.
A saliva do suspeito foi coletada para comparar com o material genético encontrado na faca usada para matar Beatriz. O material recolhido deve chegar nesta terça (31) ao Laboratório de Perícia e Pesquisa em Genética Forense, localizado no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. Em nota enviada à imprensa, a PCPE informa que o resultado do DNA deve sair em até 10 dias.
Parentes da menina Beatriz afirmaram que já foram contactados pela Polícia para informar sobre a possível ligação entre os casos. O suspeito nega envolvimento nos dois crimes.
Caso Jean
O funcionário público morto foi identificado como Jean da Silva Santos, de 29 anos. De acordo com a Delegacia de Lagoa Grande, que investiga o caso, Jean foi apedrejado na madrugada deste sábado (28), enquanto caminhava pela Rua da Tristeza, no centro da cidade. O crime foi registrado na Delegacia de Lagoa Grande, no Sertão de Pernambuco.
Beatriz
Beatriz Mota, 7, foi encontrada morta dentro do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, no dia 10 de dezembro de 2015. Após se afastar da família para beber água, a garota desapareceu e seu corpo foi encontrado cerca de 40 minutos depois, vítima de 42 golpes de faca dentro de um depósito de material esportivo. A delegada Gleide Ângelo preside as investigações sobre o caso.
Fonte: Agora na Bahia
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