Alvo de sete processos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, o ex-presidente Michel Temer precisa de autorização para deixar o país e cumprir a tarefa para a qual foi convidado pelo presidente Jair Bolsonaro: chefiar a missão de ajuda do Brasil no Líbano, após a explosão que matou cerca de 150 pessoas e espalhou destruição pelas ruas da capital, Beirute.
De acordo com a defesa do ex-presidente, ele já comunicou à Justiça a intenção de viajar e aguarda a permissão. Temer, que é filho de libaneses, já obteve aval da Justiça para sair do país duas vezes e, para isso, precisou recorrer a juízes de segunda instância, já que cumpre obrigações impostas quando deixou a prisão.
Uma dessas restrições é a retenção do passaporte. Ele foi preso preventivamente pela operação Lava Jato fluminense em março de 2019.
O convite feito pelo presidente Bolsonaro para liderar a missão brasileira de apoio ao país no Oriente Médio foi divulgado neste domingo (9/8). Em nota, Temer se disse honrado com o convite. “Quando o ato for publicado no Diário Oficial serão tomadas as medidas necessárias para viabilizar a tarefa”, afirmou o ex-presidente.
Metrópoles
Foto : Antônio Cruz/Agência Brasil
NOTA À IMPRENSA— Michel Temer (@MichelTemer) August 9, 2020
O ex-presidente Michel Temer está honrado com o convite feito pelo presidente Jair Bolsonaro para chefiar a missão humanitária do Brasil no Líbano. Quando o ato for publicado no Diário Oficial serão tomadas as medidas necessárias para viabilizar a tarefa. pic.twitter.com/rK2NjB2N9S
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