Sem chão, transtornado, perplexo são adjetivos usados pelo tenente-coronel Marcelo Granja, assessor de imprensa da Polícia Militar, para descrever o estado de espírito do pai do adolescente que atirou em colegas no Colégio Goyases, nesta sexta-feira (20), matando dois e ferindo outros quatro alunos.
Tanto o pai quanto a mãe do jovem, que teve a internação temporária decretada neste sábado (21), são militares em Goiânia, onde ocorreu o atentado. O pai é major. "Eu liguei e falei como amigo, não como policial. Ele agradeceu e disse que está sem chão, que não imaginava uma situação dessas. Disse que não sabe como vai ser a partir de agora. Está muito transtornado e perplexo", disse ao G1.
Granja contou que, coincidentemente, na manhã do crime estava estava com o colega em um congresso. "Por volta de 11h, nos despedimos e fomos almoçar, cada um em um local. Menos de uma hora depois, fiquei sabendo. Quando cheguei à escola, ele já estava lá". Os dois militares serão ouvidos pela Corregedoria da Polícia Militar nesta semana. A arma do crime, uma pistola .40, pertencia à mãe do menino.
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