Após o apoio do PSOL às manifestações ocorridas desde maio do ano passado, a candidata à Presidência da República do partido, Luciana Genro, afirmou que “não é mais o momento do protesto”. “Durante os jogos as pessoas querem assistir aos jogos. Isso é natural", disse, em entrevista ao programa Poder e Política, do UOL e do jornal Folha de S. Paulo. Ainda em relação à Copa, a socialista disse acreditar que a expectativa "era tão ruim que ao ter saído relativamente [bem] as pessoas se surpreenderam".
Ela ainda afirmou que a legenda "apoiará qualquer movimento que surja de categorias organizadas”, sem, no entanto, “inventar processos que não sejam reais, que não venham de fato de uma necessidade objetiva de um setor". Filha do governador do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro, a candidata, que foi expulsa do PT pelo então ministro José Dirceu, por oposição ao governo Lula – fato do qual diz ter orgulho –, não quis adiantar qual postulante o PSOL deve apoiar em caso de segundo turno. Ela pontuou, no entanto, que se o PSDB vencer as eleições seria um “retrocesso com certeza”, porque ocorreriam “mais privatizações”.
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