Um novo estudo descobriu que mulheres que fumam maconha regularmente relatam ter orgasmos maiores e melhores, além de um nível mais alto de excitação e satisfação sexual.
A pesquisa, que tem entre seus autores membros do departamento de urologia da faculdade de Stanford, nos EUA, entrevistou 452 mulheres que responderam um questionário distribuído em algumas lojas de maconha - nos Estados Unidos a erva é legalizada.
As mulheres preencheram um "Índice de Função Sexual Feminina", questionário desenvolvido para avaliar a sua atividade sexual nas quatro semanas anteriores. Ele possui seis categorias: desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor.
Quanto maior a pontuação no teste, melhor a satisfação sexual.
O resultado do questionário apontou que as mulheres que fazem o uso da droga tendem a possuir uma pontuação mais alta que as outras.
"Nossos resultados demonstram que o aumento da frequência do uso de cannabis está associado à melhoria da função sexual e ao aumento da satisfação, orgasmo e desejo sexual", escreveram os autores do estudo.
Eles também determinaram que o uso mais frequente de maconha estava associado a taxas mais baixas de disfunção sexual. Além disso, um subconjunto das maconhas femininas relatou sentir menos dor durante o sexo.
"Encontramos uma relação dose-resposta entre o aumento da frequência do uso de maconha e a redução das chances de disfunção sexual feminina. Para cada etapa adicional do uso de cannabis, as chances de relatar disfunção sexual feminina diminuíram 21%", disse outro pesquisador.
Os pesquisadores não sabem ao certo por que exatamente a erva está ligada a um sexo melhor, mas ressaltaram que a droga pode fazer com que as mulheres se sintam menos ansiosas e relaxadas - geralmente levando a uma melhor experiência entre os lençóis.
"Como muitos pacientes usam maconha para reduzir a ansiedade, é possível que uma redução na ansiedade associada a um encontro sexual possa melhorar as experiências e levar a uma satisfação, orgasmo e desejo aprimorados", completa o estudo que foi publicado na revista científica "Sexual Medicine".
Fonte: Correio da Bahia
Fonte: Correio da Bahia
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