Policiais civis de Feira de Santana, da Delegacia de Repreensão a Furtos e Roubos de Carga (Decarga), sob o comando do delegado Matheus Souza, recuperaram, na região de Mirangaba, mais precisamente próximo a Canabrava, uma carga de ar condicionados, avaliada em R$ 400 mil reais, que foi roubada na noite da última sexta-feira (7/8/15), em Jaguarari. A carga saiu de Belém do Pará com destino a Feira de Santana.
O delegado Matheus Souza informou que a polícia tomou conhecimento do roubo na sexta-feira e, de imediato, começou a trabalhar. “Pegamos o sinal do rastreador do veículo, seguimos até o último ponto que foi confirmado e daí passamos a tomar todas as informações e utilizar as técnicas de investigação para chegarmos ao local onde estava a carga, que foi encontrada próximo a Mirangaba, em uma fazenda. Já o caminhão, foi encontrado próximo à cidade de Filadélfia”, informou.
O delegado comemorou o resultado desta ação, além de falar sobre o trabalho desenvolvido pela delegacia. “O nosso trabalho tem sido efetivo. Essa semana recuperamos algumas cargas e é um número bom diante do contexto do trabalho que temos. Mas independente disso, só temos que agradecer à equipe”, afirmou.
O motorista, que é morador de Belém e não quis ser identificado, contou que parou em um posto de combustível para pernoitar e que por volta das 21h30, resolveu descer do caminhão para fazer uma ‘necessidade’, quando foi abordado.
“Ele chegou por trás, encostou algo nas minhas costas e disse ‘perdeu, perdeu’. Eu tentei olhar para trás, mas eles pediram que eu olhasse para frente. Depois perguntou o valor da carga e do que estava carregado. Ele me conduziu com os olhos vendados até um veículo, me colocou no banco de trás, me deu um pano para colocar na cabeça e disse que se eu não fizesse ‘gracinha’, não ia acontecer nada comigo”, relatou.
“Passamos a noite toda viajando e, por volta das 10h05, eles me deixaram próximo à rodovia 116. Eles entraram em uma vicinal, me abandonaram, falaram que não era para eu olhar para trás e que era pra eu permanecer ali por volta de uns 40 minutos e depois eu poderia sair. Durante o caminho, eles se comunicaram com alguém por telefone, mas não deu para ouvir muita coisa, pois os vidros estavam abertos e ventava muito”, acrescentou.
O motorista acredita que estava sendo seguido. Ele afirma que apesar de não ter percebido nada de estranho durante a viagem, os homens o abordaram de forma muito rápido. “Eu nunca tinha passado por isso e é uma situação difícil”, afirmou.
Fonte: Acorda Cidade
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