A Marinha encerrou, por volta das 14h30 desta terça-feira (4), a retirada do mar dos destroços do avião que caiu na Barra no último sábado (31), durante uma apresentação de acrobacias do piloto André Textor, 30, que morreu no acidente.
"O corpo principal da aeronave foi içado hoje. Outras partes já tinham sido retiradas do mar", afirmou o comandante do 2º Distrito Naval, Flávio Almeida.
O trabalho de remoção das peças durou mais de seis horas. As lanchas que deram apoio à operação chegaram à praia do Farol da Barra por volta das 8h. O navio-balizador Tenente Boanerges, da Marinha, chegou uma hora depois.
No entanto, a maior parte da aeronave - a parte da frente - só foi retirada da água às 14h. Uma rede foi utilizada para unir as peças do avião, que flutuaram após o trabalho dos mergulhadores, que instalaram os lift bags - equipamento de mergulho utilizado para levantar materiais pesados que se encontram submersos.
A operação contou com a participação do Corpo de Bombeiros, mergulhadores, jet-skis, duas lanchas e o navio-balizador. Cerca de 70 oficiais da Marinha e do Corpo de bombeiros contribuíram para o resgate dos destroços.
Longe da costa, a ação despertou pouca atenção dos banhistas e até quem queria ver o avião não conseguiu. "Fiquei acompanhando desde cedo, mas nem vi quando retiraram", contou o morador Ricardo Galrão.
As peças retiradas do mar foram levadas para a Base Naval de Aratu. De lá, serão encaminhadas para a Base Aérea de Salvador, onde ficarão à disposição do 2º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-2), uma organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB) sediada em Recife (PE), que ficará responsável pela investigação das causas do acidente.
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