As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) afirmaram neste domingo (5) que 430 foguetes foram disparados de Gaza contra o território israelense nas últimas 24 horas. Um israelense de 60 anos, identificado como Moshe Agadi, morreu no hospital devido às feridas causadas por um foguete que caiu na cidade de Ashkelon.
Em resposta, a IDF diz ter atingido "alvos terroristas" em Gaza, incluindo fábricas de armas do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina (PIJ, na sigla em inglês), lançadores de foguetes e um centro de treinamento e comando da PIJ dentro de uma mesquita.
Pouco depois, a PIJ anunciou a morte de dois dos seus membros no ataque israelense em Gaza.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que ordenou às Forças Armadas que continuem os "ataques em massa contra elementos terroristas na Faixa de Gaza" e que a fronteira seja reforçada "com tanques, artilharia e tropas".
Ontem, uma israelense de 50 anos ficou gravemente ferida e, durante a madrugada, várias pessoas foram atingidas em Ashkelon e na área de Lakiya devido ao contínuo lançamento de projéteis.
Após os primeiros disparados, no sábado (4), as Forças de Defesa israelenses já tinham bombardeado plataformas de lançamento de foguetes e outras instalações na Faixa de Gaza.
Segundo autoridades de saúde de Gaza, ao menos quatro pessoas morreram no sábado - entre elas, um bebê e sua mãe. O Exército israelense negou que tenha matado a mulher e a criança e acusou o Hamas.
"Baseado em uma avaliação de inteligência, podemos confirmar que morreram por causa de um foguete do Hamas", informou o porta-voz do Exército, o tenente-coronel Jonathan Conricus.
A escalada da tensão na região já havia começado na sexta (3), quando dois soldados israelenses ficaram feridos por disparos efetuados a partir de Gaza. O ataque aéreo israelense em retaliação matou dois militantes do grupo islâmico Hamas, que domina Gaza.
Outros dois palestinos que estavam protestando perto da fronteira também foram mortos por forças israelenses.
G1
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