Após sete dias de julgamento, o processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) chega ao fim. No início da tarde desta quarta-feira (31), a primeira mulher eleita presidente do Brasil, perdeu o posto.
Dilma recebeu 20 votos a seu favor, mas 61 parlamentares votaram pelo seu afastamento, alegando que a então presidente teria cometido crime de responsabilidade. Na segunda- feira (29), a petista apresentou seu discurso de defesa no Senado. No final da manhã, ela respondeu perguntas feitas pelos senadores, reforçando sempre nas respostas que estava sendo vítima de um "golpe parlamentar".
A ex-presidente Lula e o cantor Chico Buarque estavam presentes e demonstraram apoio. O julgamento, que deveria ser concluído ontem (30), se entendeu para a tarde de hoje (31) e o veredicto veias às 13h35 horas.
Está foi a segunda vez na história do Brasil que um processo de processo do impeachment se consolidou. O primeiro se deu em 1992, com Fernando Collor de Mello. Vinte e quatro anos depois, Collor, hoje senador da república, declarou na tribuna do Senado que votaria favorável ao impedimento da presidenta afastada e que diferentemente do que ocorreu com ele, o impeachment hoje é justo.
Os brasileiros começam o mês de setembro com um novo nome definido na presidência. Michel Temer toma posse amanhã (1º). A cerimônia ainda não tem horários definido, mas como Temer pretende viajar no mesmo dia para a China, a ideia é que não seja promovida uma cerimônia de cumprimentos, como ocorre em solenidades de posse de presidentes eleitos.
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