Segundo o levantamento, esse retorno foi contabilizado até a primeira semana de setembro.
Ao mesmo tempo, o número de brasileiros em home office seguiu estável, estimado em 8,3 milhões, mas teve queda percentual de 13,4% em meio à alta na população ocupada e não afastada do trabalho.
De acordo com o o jornal Folha de S. Paulo, isso sugere que os empregos que estão retornando são os de menor qualificação, sem condições de trabalhar remotamente, ou ainda um sinal da flexibilização da economia pelo país, pois caiu também o percentual de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social. Na primeira semana de setembro eram 3,4 milhões de brasileiros (4,2%) nessa situação, contra 16,6 milhões (19,8%) em maio.
Segundo especialistas ouvidos pelo jornal, os trabalhos remotos são os de melhor qualificação, com remunerações maiores, além de ser um novo indicador da desigualdade no mercado de trabalho brasileiro.
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