[dropcap]O[/dropcap] presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou neste sábado (22/11) que recebeu coordenadas das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para a libertação do general Rubén Dario Alzate e de outros dois reféns detidos na semana passada. Segundo Santos, a libertação ocorrerá na próxima semana.
Caso a libertação serja realizada, fica a expectativa para a retomada dos diálogos de paz, que foram suspensos pelo governo após a notícia da dentenção de Alzate. Nos últimos dias, Santos afirmou que só enviaria seus representantes novamente a Havana, para conversar com as guerrilhas, após essas três libertações.
Mais cedo, o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, já havia dito que as FARC tinham se comprometido em garantir o fim das detenções de Alzate, do capitão Jorge Rodríguez Contreras e sa advogada Gloria Urrego. A operação contará com o apoio da Cruz Vermelha.
Cessar-fogo
Após o incidente com a captura do general Alzate, as FARC voltaram a insistir que o governo colombiano aceite acordar um cessar-fogo bilateral para facilitar as negociações de paz. O mandatário, no entanto disse que tal acordo é "inviável".
Na quarta-feira (19/11), quando foi celebrado o segundo aniversário das negociações, o porta-voz da guerrilha na mesa de diálogos, Iván Márquez, comentou que “o governo, tendo ordenado acirrar a ofensiva contra a insurgência, quando recebe golpes que envolve a captura de prisioneiros, tal como ocorreu [com o general] (…), suspende os diálogos. Não é admissível que quem declara guerra sem quartel, em meio a ela queira que seus soldados e generais sejam intocáveis”, afirmou.
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