Quando esteve com o filho pela última vez, há 12 dias, o fotógrafo Ivan Pedro Gomes Pedreira, 44 anos, pediu que o pequeno Ivan Pedro Filho, 13, não confiasse em estranhos. O pai acredita que a criança, encontrada morta em um riacho, nesta quinta-feira (9), em Campinas de Pirajá, foi conduzida à morte. "Fizeram maldade, perversidade com ele. Ainda não podemos afirmar quem e o porquê, mas se ficar provado, vou querer justiça", disse ao Correio 24H, com os olhos marejados. O garoto desapareceu na quarta-feira (8), após sair da escola - localizada no mesmo bairro.
Para o fotógrafo, que esteve no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), na manhã desta sexta-feira (10), realizando o processo de liberação do corpo, a criança não sofreu um afogamento como, a princípio, a família havia presumido.
"Eu não tive como me aproximar dele lá no local, era de difícil acesso, um matagal. Eu não vi, a polícia não deixou, mas já soube que ele tinha sinais de violência, as pessoas disseram", informou ao Correio 24H, completando que a mochila com os pertences do filho foi encontrada próximo ao corpo.
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