Mariana estava indo visitar o namorado quando foi abordada e morta por um assaltante (Foto: Reprodução/Facebook)[/caption]A estudante de medicina, Mariana Oliveira Teles, de 22, foi morta na noite deste sábado, 29, durante uma tentativa de assalto no bairro Costa Azul, em Salvador. O crime ocorreu por volta das 18 horas na rua Coronel Durval Mattos, a menos de 200 metros de uma companhia das Rondas Especiais da Polícia (Rondesp).
Mariana estava indo visitar o namorado Jaime Vieira quando foi abordada por um assaltante e, segundo moradores, teria reagido.
A jovem morreu na porta do edifício Costa Brava, onde mora o namorado. Algumas pessoas tentaram reanimá-la até que o Serviço Móvel de Urgência (Samu) chegasse, mas ela não resistiu.
"Foi tudo muito rápido, ela gritou por socorro e atirou a mochila para dentro do prédio. Em seguida ouvi o disparo", disse um morador sem se identificar.
Segundo populares, após ter matado a jovem, o criminoso roubou um Chevrolet Cruze de cor branca na mesma rua e fugiu. O caso será investigado pela 9ª DT (Boca do Rio).
Temor
Moradores do bairro se dizem com medo de sair à noite, devido aos constantes assaltos da região. "No mês de julho, o meu apartamento foi arrombado. Por sorte a vizinhança percebeu, acionou a polícia e o assaltante foi preso", disse o administrador de empresas Anselmo Cabral, 46.
Sem se identificar, outro rapaz contou que teve o carro levado na rua João Mendes da Costa Filho, próximo ao local da morte de Mariana. "Pediram minha corrente, meu celular, pediram a chave do carro. Eles queriam me levar. Por sorte minha, desistiram", contou.
No mesmo bairro e mesmo mês, há dois anos, a jornalista Selma Barbosa Alves, 53, também morreu, após ter sido assaltada. A funcionária da Universidade Federal da Bahia estava indo deixar uma amiga na rua Arthur de Azevedo Machado, quando foi baleada.
Em julho, a empresária Arlethe Patez, foi sequestrada na porta do salão de beleza Rive Gauche, de propriedade dela, também na região. Arleth foi libertada 12 dias depois, de um cativeiro no interior do estado, por equipes do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco).
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