[dropcap]O[/dropcap]s Estados Unidos começaram a ofensiva de combate ao grupo que se autodeclara "Estado Islâmico" na noite desta segunda-feira com ataques aéreos na região da Síria. De acordo com o porta-voz do Pentágono, o almirante John Kirby, bombas e mísseis estão sendo utilizados para atacar os militantes do "Estado Islâmico" em território sírio. Ele confirmou a ação por meio de sua conta oficial no Twitter, mas não deu mais detalhes sobre a ofensiva.
"Considerando que essas operações estão em andamento, não podemos dar mais detalhes no momento", disse. Os ataques começam duas semanas depois do anúncio do presidente Barack Obama, avisando que os Estados Unidos e seus países aliados fariam uma ofensiva para combater o "EI". Segundo Obama, o objetivo seria "enfraquecer e destruir" o grupo jihadista.
Os militantes do "EI" já assumiram o controle de grandes áreas nos territórios de Síria e Iraque, capturaram e executaram soldados, sequestraram jornalistas e ameaçaram o assassinato em massa a minorias religiosas que vivem no Iraque. Desde agosto, os Estados Unidos foram responsáveis por 190 ataques aéreos no Iraque.
Decisão
A decisão de iniciar os ataques na Síria, segundo o porta-voz do Pentágono, foi feita pelo chefe do Comando Central do Exército americano, General Lloyd Austin.
Outros países árabes também estão envolvidos nos ataques aéreos em território sírio. Em discurso transmitido ao vivo e internacionalmente na televisão há duas semanas, Barack Obama disse que qualquer grupo que ameaçasse os Estados Unidos "não poderia encontrar abrigo seguro". Ele também afirmou que "não hesitaria em atacar o ‘EI’ na Síria".
Após o anúncio do presidente, o Congresso votou a medida e aprovou os ataques à região para combater o grupo jihadista na semana passada.
BBC Brasil
Guerra,Conflito,Mundo