- Temos que ter um respeito enorme por Leo e por toda sua história. Não pensamos em nenhuma cláusula (de rescisão) contratual. O matrimônio com Messi deu muito para os dois lados, muitas alegrias à torcida. Estamos trabalhando internamente para convencer Messi, buscar a melhor solução para o Barcelona e para Messi - disse.
O camisa 10 enviou um comunicado à diretoria no qual deixa claro o seu desejo de não seguir na equipe. O atual vínculo vai até junho de 2021, mas o jogador usaria uma cláusula de seu contrato que permite a rescisão unilateral ao fim de cada temporada.
No último dia 20, o camisa 10 se reuniu com o novo treinador do Barça, Ronald Koeman, e segundo a rádio catalã "RAC1", o jogador teria deixado claro que se via mais fora do clube do que dentro. Messi não faz declarações ou aparições públicas desde a derrota por 8 a 2 para o Bayern de Munique na Liga dos Campeões.
- Foi uma notícia importante de Messi, mas pensamos e já dissemos muitas vezes que pensamos em Messi como jogador do Barcelona. O clube se reconstruiu várias vezes ao longo de sua história e sempre voltou com força. Nossa ideia é fazer isso ao redor do melhor jogador do mundo - afirmou Ramon Planes.
Como o elenco principal do Barcelona volta aos treinos na próxima segunda-feira, a expectativa é de que os jogadores se reapresentem para exames de Covid-19 no domingo. O clube informou que não recebeu qualquer comunicado do argentino de que ele não se reapresentará.
O presidente do Barça, Josep Bartomeu, afirmou na semana passada que conta com o Messi e disse que ele só sairia se algum clube pagar a multa de 700 milhões de euros (R$ 4,6 bilhões).
Segundo a Rádio Catalunya, Messi teria conversado por telefone com o técnico Pep Guardiola na semana passada, para falar de suas dúvidas, da situação no Barcelona, e também checar as possibilidades de se transferir para o Manchester City. O clube é considerado um dos prováveis destinos do argentino. O City tem recursos para bancá-lo, um elenco de alto nível e pessoas conhecidas de Messi, como Agüero.
Já o "Olé", da Argentina, listou uma série de razões para Messi escolher o Paris Saint-Germain. Entre elas estão o equilíbrio pessoal em Paris ao lado de amigos como Neymar e Di María, o poder financeiro do clube para arcar com seu alto salário, a competitividade mais tranquila na França, a chance de ganhar títulos e o desafio de vencer a Champions.
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