O governo está convencido de que não há como arcar com as despesas do fator previdenciário. Por isso, a presidente Dilma Rousseff já mandou avisar aos líderes que o caminho será vetar a proposta aprovada nesta quarta-feira (13) pela Câmara.
Antes, porém, da tramitação da proposta no Senado, onde o governo ainda espera que haja alguma mudança, será acelerado o trabalho da comissão prometida pela presidente aos sindicalistas para tratar do tema. As reuniões do grupo, formado por representantes das centrais sindicais e do governo, devem começar em breve para discutir alternativas ao fator previdenciário.
O governo quer acelerar as discussões na comissão para reduzir o desgaste do veto já prometido. O Ministério da Previdência está refazendo os cálculos sobre o impacto do fim do fator previdenciário nas contas públicas. O ultimo estudo, de 2012, mostra que o fim do fator geraria impacto de R$ 40 bilhões em dez anos e de R$ 300 bilhões em 20 anos. “Isso quebra a previdência”, disse um ministro. A comissão das centrais sindicais vai buscar uma proposta alternativa.
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