Em vídeo que circula nas redes sociais nesta terça-feira (25), o deputado federal Daniel Silveira (PSL) fez duras críticas ao também deputado Igor Kannário sobre as rusgas com a Polícia Militar da Bahia durante sua passagem no Circuito Campo Grande na última segunda-feira (24) (veja aqui). O parlamentar afirmou que o artista foi eleito por uma "parcela limitada" e que ele deveria "tomar tapa na cara".
"Vou deixar um recado para aquele deputado que tem uma folha de maconha tatuada no pescoço. Acompanhei alguns vídeos dele e espero que ele vá até o Congresso para que você me cobre pessoalmente. Vou falar na tribuna sobre a sua atitude idiota, de marginal. Você foi eleito por uma parcela limitada, que não tem senso crítico. Eles deturpam a realidade e por isso votaram em você. Você vai fazer seus bloquinhos de putaria, seu vagabundo. Bunda mole é você que vai em cima do trio elétrico e fica lá incitando a população a odiar a Polícia Militar. Vagabundo igual tu tem que tomar tapa na cara. Aí vai para o Congresso e esquece que é vagabundo de gueto", declarou.
Visivelmente irritado, o político reforçou que Kannário poderia apanhar e indicou que teria uma reação diferente caso fosse provocado pelo cantor.
"Aquele bando de imbecil que vai atrás do seu bloco. Você, como autoridade, tem que dar um exemplo. Já basta o governador de merda do PT que tem aí. Agora vai você? Se tu não fosse deputado, com esse seu estereótipo, ia tomar tapa na cara e ia tomar muito. Quisera que fosse eu o policial a te pegar. Me chama lá no Congresso. Eu duvido. Você entra em todas as favelas sem sofrer retaliação. Logo se vê que não luta pelas leis Você está para representar o povo de bom e mostrar que deve ser seguido como exemplo, mas tu é exemplo de quê? Cantando para uma cambada de idiota. Se fosse eu, subia e te arrancava no tapa. Eu quero que esse vídeo chegue a você. Por mim deixava aquele bando de vagabundo se matar. Que morram de overdose", afirmou.
Com origem na Polícia Militar do Rio de Janeiro, Daniel Silveira ficou conhecido nacionalmente por quebrar uma placa em homenagem à Marielle Franco, vereadora da capital fluminense morta a tiros em março de 2018.
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Por Ulisses Gama
Política