A cratera que apareceu de forma misteriosa na Vila de Matarandiba, na Ilha de Itaparica, teve seu tamanho aumentado em 6,2 metros no comprimento - chegando a 77,9 metros - e 3,3 metros na largura. Por outro lado, a profundidade foi reduzida em 50 cm. Os dados foram apresentados na última quarta-feira, 8, pela Dow Química, empresa que explora a área onde está o buraco.
O último estudo da erosão foi realizado no dia 31 de julho. Segundo a empresa, esta expansão é uma característica deste fenômeno geológico e já era esperada.
“Ela deve ocorrer até a completa estabilização do terreno, uma vez que, sob o ponto de vista técnico, a tendência é de que as bordas da erosão fiquem do mesmo tamanho que o fundo dela, e hoje a parte inferior possui perímetro maior do que o das bordas superiores. Por isso, o reforço de não acessar o local é tão importante para a segurança das pessoas”, esclareceu a Dow Química, que tem acompanhado o monitoramento da área.
Segundo dados captados por satélites de alta precisão nos últimos dois anos, o movimento do solo em Matarandiba se mantém estável, sem alterações significativas, assim como as áreas de barragem e de processo da Dow. Ainda de acordo com as informações do satélite, as áreas ao norte da cratera demonstraram variações isoladas a partir de outubro de 2017.
Micro sensores foram instalados na região para monitorar continuamente qualquer movimentação e qualquer eventual possibilidade de novas ocorrências.
Com informações do A Tarde
Bahia,RMS