Pelo menos sete palestinos morreram e mais de 500 ficaram feridos durante conflitos com o Exército israelense em diferentes pontos da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel nesta sexta-feira (30), informou a agência palestina Maan, citando o Ministério da Saúde local.
Com duração de seis semanas, a série de manifestações chamada "Marcha do Retorno" foi convocada pelo grupo terrorista palestino Hamas e tem como objetivo repudiar a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.
As forças de segurança de Israel tentam dispersar os milhares de palestinos que se reuniram em aproximadamente cinco acampamentos e estão queimando pneus e atirando pedras. Eles tentam danificar a cerca que divide os dois territórios.
Nesta manhã, um agricultor identificado por Omar Samur, de 27 anos, foi morto antes dos atos após se aproximar do cercado. "As tropas estão respondendo com métodos de dispersão e atirando contra os principais instigadores", disse o Exército em comunicado. De acordo com o governo, a atitude do "Hamas põe em perigo a vida de civis e usá-los para fins terroristas está a cargo de desordem violenta".
O Exército israelense ainda enfatiza ver com "extrema severidade qualquer tentativa de romper a soberania israelense ou danificar a barreira defensiva". Em sua conta no Twitter, o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, alertou que "todos os palestinos de Gaza se aproximando da cerca de segurança com Israel colocarão suas vidas em risco".
Os confrontos perto da fronteira que divide Gaza de Israel ocorrem na data simbólica conhecida como o "Dia da Terra", celebração realizado todo dia 30 de março em memória de seis árabes israelenses que morreram durante uma manifestação em 1976.
Com informações da Ansa
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