A delegação brasileira no Parapan-Americano de Toronto está fazendo bonito e, após três dias, lidera a competição com folga. São 86 medalhas (38 delas de ouro), trinta a mais do que o segundo colocado, o anfitrião Canadá, que tem 56, apenas 16 douradas.
[caption id="attachment_22361" align="aligncenter" width="620"] Os brasileiros Vanilton Nascimento, Matheus Silva e Ruiter Silva na premiação dos 50m livre S9 (Foto: Jonne Roriz/MPIX/CPB)[/caption]
As provas de natação mais uma vez ajudaram. Só nesta segunda-feira, foram 11 pódios. Daniel Dias subiu ao degrau mais alto nos 100m borboleta classe S5 (dificuldade motora média). Por enquanto, ele é o maior recordistas do Jogos Parapan-Americanos, com 22 medalhas de ouro, e ainda vai nadar outras cinco provas — Clodoaldo da Silva, que tem 21, voltará à piscina mais duas vezes.
— Estou muito feliz. Esse é meu terceiro dia de competições e minha terceira medalha — comemorou Daniel.
O destaque foi o pódio triplo do Brasil nos 50m livre S9, com Matheus Silva em primeiro, Vanilton Nascimento em segundo e Ruiter Silva em terceiro.
— Estou muito feliz. Não consegui ir para o Mundial e foquei bastante aqui no Parapan. Tem três meses que estou treinando forte para essa prova - comemorou Silva.
Já André Brasil, estrela dos 100m borboleta na classe S10 (pouca dificuldade motora), venceu com facilidade os seus adversários e garantiu mais um ouro e uma prata — esta nos 50m livre.
No tênis de mesa, foram 12 pódios (cinco ouros, quatro pratas e dois bronzes), conquistados por jovens talentos que estão em Toronto para ganhar experiência.
— Eu acredito que essa medalha seja a coroação de um trabalho que está sendo bem feito — disse Paulo Salmin, ouro na modalidade.
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