[dropcap]V[/dropcap]isivelmente abalados com os ataques deste fim de semana, cidadãos de Copenhague deixaram durante todo o dia deste domingo (15) flores e velas na porta dos locais dos atentados. “É muito triste. Não estamos acostumados com algo assim na Dinamarca”, disse Soren Stenboeg, enquanto acendia uma vela na porta da sinagoga onde um segurança foi morto nas primeiras horas da madrugada.
Hadi Hsan, que é moradora da região, no noroeste da capital dinamarquesa, disse não ter palavras para descrever o medo que sente. “Está cada vez mais perto da gente. Não tenho palavras”, afirmou, emocionada.
A primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt, visitou a sinagoga de Krystalgade e manifestou sua solidariedade para com a comunidade judaica. “Estamos devastados hoje. Um homem perdeu a vida a serviço dessa sinagoga. Nossos pensamentos vão para a sua família. Nossos pensamentos vão para toda a comunidade judaica. Eles pertencem à Dinamarca, eles são uma parte forte de nossa comunidade. Vamos fazer tudo que pudermos para proteger a comunidade judaica em nosso país”, disse ela.
O primeiro atentado aconteceu por volta de 15h30 (12h30 no Brasil) de sábado, quando um homem armado invadiu um café na região de Osterbro, no noroeste da cidade, e disparou contra os participantes de um evento sobre liberdade de expressão.
O diretor de cinema Finn Norgaard, de 55 anos, morreu na hora. Três policiais ficaram feridos. Horas depois, por volta de 1h de domingo (22h de sábado no Brasil), disparos feitos nas proximidades da principal sinagoga de Copenhague resultaram na morte do segurança Dan Uzan, de 37 anos.
Dois policiais ficaram feridos, mas não correm risco de morte. O suposto autor dos ataques foi morto por volta de cinco horas da manhã de hoje, após disparar contra a polícia no distrito de Norrebro.
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