Casos suspeitos de dengue crescem 280% na Bahia

Published at : 15 Jan 2022


O número de casos notificados como suspeitos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, subiu de 1.907 para 7.252, alta de 280%, na comparação entre 1º/1 e 18/3 de 2018 e igual período deste ano. A informação foi divulgada pelo biomédico sanitarista Gabriel Muricy, da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). O número baixou em relação aos 301% aferidos em janeiro, comparando com 2018, mas ainda é preocupante.

Ele explicou que há cidades epidêmicas, como Feira de Santana e entorno, Seabra e Itaberaba, na Chapada Diamantina. Nestas regiões, em algumas localidades, o número passa de 300 doentes por mil habitantes.

O maior perigo é em Feira de Santana, que detém 30% dos registros, com quatro mortos este ano. Por ser o maior entroncamento rodoviário do Nordeste, trata-se também do local onde passam mais pessoas com possibilidade de terem contraído a doença.

– Nesta época de calor com umidade, já se esperava uma proliferação, daí nossas ações preventivas, mas é preciso considerar também que em um período de três a cinco anos, tem um desses anos em que a doença se propaga, como agora, em 2019, explicou o biomédico Muricy.

Kits – A Sesab distribuiu, para os 417 municípios baianos, 7.400 kits contendo os equipamentos para o controle da doença, com 26 itens, como pipetas de vidro, álcool, esponja, lanterna de LED recarregável e bacia plástica.

Os municípios baianos têm atendido ao chamado da secretaria estadual, no sentido de orientar os moradores e realizar mutirões, como foi feito recentemente em Lençóis, que fica a apenas 50 quilômetros de Seabra, uma das cidades de maior incidência da dengue.

Pan-África em debate

Um dos principais ativistas políticos africanos da atualidade, Kémin Séba, estará em Salvador entre os dias 10, 11 e 12 de abril, para participar de um encontro com pesquisadores baianos do Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao).

O encontro tem a parceria da Universidade de Londres e será realizado na sede do Ceao, no Largo Dois de Julho. Kémin Séba é do Benin, de onde veio grande parte dos cativos escravizados em Salvador e que formam a nação jeje.

Séba será recebido pelos professores doutores Lívio Sansone e Valdemir Zamparoni. No encontro, será debatido com a comunidade acadêmica o combate ao neocolonialismo e seus efeitos entre os afrodescendentes.

A Tarde | Foto: Venilton Kuchler | ANPr

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