Nesta semana, a Alemanha informou ao governo brasileiro que Marcelo Bauer, condenado a 14 anos de prisão por matar a ex-namorada no Distrito Federal, em 1987, está preso. O acusado fugiu para a Europa logo depois do crime, 31 anos trás, e era considerado foragido da justiça, noticia o G1.
O assassinato aconteceu em julho de 1987, mas Bauer fugiu e conseguiu cidadania europeia. Com isso, ele evitou a extradição de volta para o Brasil para o cumprimento da pena. A vítima, Thais Muniz Mendonça, de 19 anos, era estudante de letras da Universidade de Brasília (UnB). A perícia feita na época apontou que o corpo tinha marcas de asfixia, golpes de faca e uma perfuração por arma de fogo.
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O assassinato aconteceu em julho de 1987, mas Bauer fugiu e conseguiu cidadania europeia. Com isso, ele evitou a extradição de volta para o Brasil para o cumprimento da pena. A vítima, Thais Muniz Mendonça, de 19 anos, era estudante de letras da Universidade de Brasília (UnB). A perícia feita na época apontou que o corpo tinha marcas de asfixia, golpes de faca e uma perfuração por arma de fogo.
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Marcelo Bauer cumpre pena desde 25 de abril deste ano no Centro Penitenciário de Bayreuth, no norte da Baviera, informa o comunicado alemão, divulgado nesta sexta-feira (13) pelo Ministério Público Federal (MPF). Na Alemanha, o prisioneiro vai cumprir a mesma pena definida pela Justiça brasileira.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o condenado escapou com a ajuda do pai, coronel que trabalhava na inteligência da Polícia Militar. Ele só foi localizado 13 anos depois, em 2000, morando em Arhus (Dinamarca). Foi neste período que Bauer chegou a passar oito meses preso pela Interpol.
O Ministério da Justiça pediu que a Dinamarca extraditasse Bauer para o Brasil, foi quando o homem fugiu novamente para a Alemanha, onde pediu – e recebeu – cidadania. Por causa disso, desde 2002 ele vivia em Flensburg, no norte alemão, segundo o MPF.
Em negociações para sua punição desde 2011, Brasil e Alemanha compartilharam provas, oitivas e até amostras de DNA. A sentença emitida no Brasil foi enviada à justiça alemã para homologação e execução, a demora no trâmite burocrático, no entanto, incomodou os órgãos brasileiros. Em maio de 2016, a PGR pediu, pela segunda vez, que a Alemanha prendesse Bauer.
Com informações do G1
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