O presidente Jair Bolsonaro disse na noite dessa 4ª feira (9.set.2020) que não vai interferir no mercado para baixar o preço dos alimentos.
“Conversei com duas autoridades dos supermercados, tá? Na ponta da linha, o preço chega pra eles, e eles estão se empenhando para reduzir o preço da cesta básica, que dado ao auxílio emergencial, houve 1 pequeno aumento no consumo. Houve mais exportação por causa do dólar também, sabemos disso aí”, disse a apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada.
“Os rizicultores, os plantadores de arroz, estavam com prejuízo há mais de 10 anos, mas está sendo normalizado isso aí. Não vamos interferir no mercado de jeito nenhum, não existe canetaço para resolver o problema da economia”, completou.
Mais cedo, o Comitê-Executivo de Gestão da Camex (Câmara de Comércio Exterior) anunciou que vai zerar a alíquota do imposto de importação para o arroz. O arroz é 1 dos itens da cesta básica que mais encareceram em 2020.
O presidente já tinha dito que não iria intervir no mercado. Ao visitar a cidade de Eldorado (SP) na última 6ª feira (4.set.2020), pediu “patriotismo” aos donos de supermercados para conter o aumento de preços. Na ocasião, Bolsonaro declarou que “a melhor maneira de controlar a economia é não interferindo. Porque se interferir, dar canetada, não dá certo”.
Na tarde dessa 4ª feira (9.set.2020), a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, pediu que supermercados e representantes de produtores de alimentos da cesta básica expliquem o aumento no preço dos produtos que compõem a dieta diária dos brasileiros.
Poder 360
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