A Coreia do Norte advertiu que interpretaria um bloqueio marítimo por parte dos EUA como uma "declaração de guerra", neste domingo (10). "Consideraremos um bloqueio naval por parte dos EUA e seus sequazes como um ato de violência contra a sagrada soberania e a dignidade da Coreia do Norte, e como mais uma declaração de guerra", diz um comentário publicado em Rodong Sinmun, o jornal do partido governante norte-coreano.
O jornal apela a "estar preparado para aplicar a nossa imediata e implacável resposta de autodefesa à menor tentativa de colocar em prática a contenção marítima".
O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, ao condenar no final de novembro o lançamento de um míssil balístico intercontinental pela Coreia do Norte, disse que a comunidade internacional deve tomar medidas suplementares para reforçar a segurança marítima, incluindo o direito de interceptar o tráfego marítimo que transporta mercadorias de e para a Coreia do Norte.
A Coreia do Norte testou em 29 de novembro um novo míssil balístico intercontinental, Hwasong-15, supostamente capaz de carregar uma ogiva nuclear pesada e atingir qualquer ponto no território dos Estados Unidos.
Este foi o primeiro míssil lançado pela Coreia do Norte desde o dia 15 de setembro, embora nos meses anteriores tivesse feito uma quinzena de testes de mísseis balísticos capazes de atingir o território dos EUA, e o ensaio de uma bomba de hidrogênio destinada a instalar nos mísseis intercontinentais.
No início de julho passado, Moscou e Pequim se manifestaram a favor de uma moratória simultânea sobre o programa nuclear e de mísseis norte-coreano e os exercícios conjuntos dos EUA e da Coreia do Sul, propondo ainda avançar na desnuclearização da península coreana.
Com informações do Sputnik News
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