A Bahia tem a maior taxa de desocupação do país, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (15). É considerada desocupação quando a pessoa não está trabalhando e procurou trabalho. Os dados são referentes aos meses de abril, maio e junho de 2019.
Com 17,3%, a Bahia superou o Amapá, que era o estado com o maior índice no primeiro trimestre do ano, com 20,2% e agora tem 16,9% de pessoas desocupadas.
De acordo com os dados, no segundo trimestre de 2019, foi registrado 1,215 milhão de pessoas desocupadas, 67 mil a mais que no primeiro trimestre deste ano.
Em relação ao segundo trimestre do ano passado, quando havia 1,124 milhão de desocupados, o aumento foi de 91 mil desocupados.
Salvador, capital do estado, passou a liderar ranking da desocupação entre as capitais do Brasil, junto com Macapá (Amapá) e Manaus (Amazonas), com taxa de 17,7% no 2º trimestre de 2019. No 1º trimestre, Salvador havia ficado com a 6º maior taxa entre as capitais.
O número de pessoas que não estão trabalhando nem procuraram trabalho (ou seja, estão fora da força de trabalho) ficou em 4,991 milhões, na Bahia, no 2º trimestre de 2019.
Dentre esses que estão fora da força de trabalho, os desalentados somaram 766 mil pessoas na Bahia, no 2º trimestre de 2019.
Embora o estado continue com a maior população de desalentados do país, houve pequenas reduções desse contingente tanto frente ao 1º trimestre (quando havia 768 mil pessoas nessa situação) quanto em relação ao 2º trimestre de 2018 (quando eram 843 mil pessoas, maior patamar desde 2012).
A população desalentada é aquela que está fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade, mas se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.
No Brasil como um todo, os desalentados chegaram a 4,9 milhões no 2º trimestre do ano - um contingente recorde na série histórica.
No 2º trimestre de 2019, tanto o município de Salvador quanto a região metropolitana da capital apresentaram movimentos semelhantes no mercado de trabalho.
O número de trabalhadores, em ambos os casos, foi maior do que no 1º trimestre de 2019, enquanto os que procuram trabalho (desocupados) também aumentaram.
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