O trunfo do Bahia para se manter entre os seis primeiros do Brasileirão era a Fonte Nova, mas a invencibilidade tricolor no estádio foi quebrada pelo Palmeiras, na tarde deste domingo (18). Em um jogo eletrizante nos minutos finais, o time paulista conseguiu marcar gols em lances contestados pelo Esquadrão e superou os baianos por 4x2.
O JOGO
Em campo, um Bahia modificado. Sem Edson, suspenso, e Allione, por pertencer ao Palmeiras, o técnico Jorginho escalou Juninho ao lado de Renê Jr. no meio-campo, e colombiano Mendoza formando o trio de ataque com Zé Rafael e Edigar Junio, com Vinícius retornando ao meio-campo. Na defesa, Rodrigo Becão entrou na vaga de Lucas Fonseca, que foi vetado com dor no púbis. Mas foi o companheiro de Becão, Tiago, responsável por fazer falta na entrada da área e proporcionar o primeiro lance de perigo do jogo. Na cobrança de Egídio, Jean afastou o perigo.
O Bahia respondeu com Renê Jr. que invadiu a área e chutou para a defesa de Fernando Prass. No rebote, Edigar Junio chutou fraco e Prass fez nova defesa. Empolgado, o Bahia continuou criando boas chances. Em rápido contra-ataque Edigar Junio invadiu a área, mas foi travado na hora de chutar.
Quando o Esquadrão era melhor no jogo veio o banho de água fria. Keno recebeu lançamento de Guerra e entrou livre na área. Rodrigo Becão tentou tirar a bola de carrinho e o árbitro marcou pênalti em lance duvidoso que os tricolores ficaram reclamando. Roger Guedes foi para a cobrança e bateu no canto direito de Jean para abrir o placar na Fonte Nova.
Minutos depois o tricolor chegou a balançar as redes com Mendoza, aproveitando cobrança de falta de Eduardo, mas o impedimento de Tiago já havia sido marcado. Correndo atrás do prejuízo, o Bahia passou a explorar jogadas pelas laterais, mas esbarrava na marcação alviverde.
Quando a partida se encaminhava para terminar com o triunfo do Palmeiras no primeiro, o tricolor chegou ao gol. Zé Rafael iniciou a jogada e chutou para a defesa de Fernando Prass. No rebote, Edigar Junio cabeceou dentro da área, mas goleiro fez outra boa defesa e a bola sobrou para Vinícius que encheu o pé, sem chances para o arqueiro palmeirense.
No segundo tempo, o Palmeiras voltou do intervalo com volante Tchê Tchê no lugar do lateral Mayke. Já Jorginho manteve o mesmo time do Bahia. A mexida surtiu efeito e com apenas três minutos Guerra rolou para Keno livre na entrada da área acertar o canto superior esquerdo de Jean e marcar um golaço. O lance gerou reclamações de Jorginho que pediu impedimento na origem do lance.
Jorginho tentou mudar o panorama do duelo e colocou Gustavo Ferrareis na vaga de Vinícius, mas o que se viu foram boas chances criadas pela Palmeiras. Aos 37 minutos, a partida voltou a esquentar. Mina aproveitou toque de cabeça de Juninho depois da cobrança de falta e com o gol vazio fez o terceiro do Palmeiras.
A resposta tricolor foi rápida e, dois minutos depois, João Paulo contou com o erro doe Juninho para tocar entre as pernas de Prass e recolocar o Esquadrão no jogo. O Bahia se lançou ao ataque em busca do empate, mas viu o Palmeiras marcar seu quarto gol, com Willian, e fechar o placar.
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