Movimentos sociais e sindicatos ligados ao Partido dos Trabalhadores realizam na tarde desta quinta-feira protestos em defesa da presidente Dilma Rousseff e contra o processo de impeachment em pelo menos 25 Estados e no Distrito Federal. A presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era aguardada na manifestação em Brasília. Este 31 de março marca os 52 anos do golpe militar de 1964.
Os principais alvos de ataque dos manifestantes são o vice-presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato em Curitiba na 1ª instância. Entre os participantes do grupo, estão militantes do PT e PCdoB, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.
Todos os servidores da Câmara dos Deputados foram autorizados a sair mais cedo por causa da manifestação, que acontece nas proximidades do Congresso Nacional. O texto, enviado pelo diretor-geral da Casa, Romulo Mesquita, "dispensa o ponto" dos funcionários a partir das 17h. A decisão, segundo Mesquita, é para "facilitar o retorno dos funcionários às suas casas, em decorrência do ato que bloqueará os acessos aos prédios da Câmara".
Ainda de acordo com a mensagem, "os servidores que ainda não completaram a sua jornada ordinária terão automaticamente suas horas abonadas". Segundo uma sindicalista da CUT, entre 700 e 1.000 ônibus estão a caminho de Brasília, onde a Polícia Militar estima que cerca de 40 mil manifestantes participam do ato.
Em SP, onde o protesto terminou por volta de 20h, os manifestantes se reúnem na Praça da Sé, região central da capital paulista. Segundo a PM, o protesto conta com 18.000 pessoas.
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