Quatro militares americanos, bem como um atirador, foram mortos nesta quinta-feira durante tiroteios em dois centros militares no Tennessee (sul dos Estados Unidos), informaram autoridades locais durante uma coletiva de imprensa.
Em entrevista coletiva, o procurador federal Bill Killian indicou que o caso será "investigado como um ato de terrorismo interno".
Uma autoridade americana declarou que os tiros foram disparados em uma base de reservistas da Marinha americana e um centro de recrutamento militar em Chattanooga.
Ao menos um tiro foi disparado do exterior da base e, segundo uma autoridade, "várias rajadas de tiros" foram ouvidas no centro de recrutamento, o que confirmava a informação de que o atirador dispunha de uma arma automática.
As emissoras de televisão exibiam imagens de várias marcas de tiros nas janelas do centro de recrutamento. O presidente americano, Barack Obama, "foi informado pelo pessoal da Segurança Nacional sobre o tiroteio de Chattanooga e continuará a ser informado" sobre a situação, indicou Eric Schiltz, porta-voz da Casa Branca.
Mais cedo, o prefeito de Chattanooga, Andy Berke, anunciou que "um oficial foi atingido", sem esclarecer se a vítima estava ferida, ou morta.
"O suspeito também foi atingido", havia acrescentado. Erica White testemunhou o tiroteio pela janela de um salão de beleza próximo.
"Ouvimos um barulho, um barulho alto. Fomos para a janela ver o que estava acontecendo", contou à CNN. "Vimos um cara num Mustang prateado, disparando contra o centro da Marinha", completou.
White disse que acompanhou horrorizada quando o homem recarregou sua arma e abriu fogo de novo. Depois, ele entrou no carro, parou em outra parte do centro e voltou a atirar. "Ficamos chocados. Nunca esperávamos algo como isso", narrou.
A base foi fechada depois do tiroteio, assim como as escolas e comércios vizinhos.
Nos últimos dias, informações de tiroteios em instalações militares têm deixado os Estados Unidos apreensivos diante da ocorrência de incidentes anteriores.
Em 2 de julho, houve rumores de um possível tiroteio na base naval da capital federal, onde, em 16 de setembro de 2013, Aaron Alexis, de 34 anos. Funcionário de uma empresa terceirizada da Defesa, ele entrou em um dos prédios do complexo e matou 12 pessoas.
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