Dos três senadores que representam a Bahia no Congresso Nacional, apenas Angelo Coronel (PSD) votou contra o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 233/2019, que visa suspender os decretos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para ampliar o acesso à posse e ao porte de armas. De autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a matéria foi aprovada por 47 votos a 28 e, como tem caráter de urgência, segue direto para o plenário da Câmara.
Antes mesmo da votação, na noite dessa terça-feira (18), Coronel divulgou um vídeo em seu Twitter para adiantar sua posição aos eleitores. "Eu sou a favor da defesa da propriedade, então eu não posso, em hipótese alguma, ser omisso nesse quesito", ressaltou.
Já seu correligionário, o senador Otto Alencar agiu de forma diferente. Ele e Jaques Wagner, do PT, seguiram com a maioria e votaram pela suspensão dos decretos.
Também na rede social, o petista compartilhou um vídeo do momento em que proferiu seu voto no plenário. Nas imagens, Wagner lembra que governou a Bahia por dois mandatos para justificar porque é "totalmente contrário" aos atos do governo federal.
"Eu fui governador por oito anos, sofri com a morte de muito jovens, mortos pelo crime, mortos na disputa entre quadrilhas ou, às vezes, tombados no confronto com a Polícia Militar e a Polícia Civil. Mas não é distribuindo armas [que se resolve]". Ele defende que é preciso um longo treinamento para capacitar o cidadão a manusear uma arma antes de lhe dar permissão para o uso. "Com o efeito surpresa de um assalto ou de uma agressão, a mão vai tremer tanto que é possível que o detentor da arma seja morto com a própria arma que ele carregava na cintura", acrescenta.
Antes mesmo da votação, na noite dessa terça-feira (18), Coronel divulgou um vídeo em seu Twitter para adiantar sua posição aos eleitores. "Eu sou a favor da defesa da propriedade, então eu não posso, em hipótese alguma, ser omisso nesse quesito", ressaltou.
Já seu correligionário, o senador Otto Alencar agiu de forma diferente. Ele e Jaques Wagner, do PT, seguiram com a maioria e votaram pela suspensão dos decretos.
Também na rede social, o petista compartilhou um vídeo do momento em que proferiu seu voto no plenário. Nas imagens, Wagner lembra que governou a Bahia por dois mandatos para justificar porque é "totalmente contrário" aos atos do governo federal.
"Eu fui governador por oito anos, sofri com a morte de muito jovens, mortos pelo crime, mortos na disputa entre quadrilhas ou, às vezes, tombados no confronto com a Polícia Militar e a Polícia Civil. Mas não é distribuindo armas [que se resolve]". Ele defende que é preciso um longo treinamento para capacitar o cidadão a manusear uma arma antes de lhe dar permissão para o uso. "Com o efeito surpresa de um assalto ou de uma agressão, a mão vai tremer tanto que é possível que o detentor da arma seja morto com a própria arma que ele carregava na cintura", acrescenta.
Cinco das dez cidades mais violentas do Brasil estão na Bahia, aponta o Atlas da Violência.
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