Uma advogada de 52 anos denunciou o vereador e ex-presidente da Câmara de Governador Mangabeira, no recôncavo da Bahia, Cronor da Costa Silva (PMB), por agressões físicas, em praça pública.
O G1 tenta contato com a defesa do vereador Cronor da Costa Silva, mas, até a publicação desta reportagem, não obteve respostas.
O caso ocorreu na segunda-feira (11), na praça central da cidade. Conforme a Polícia Civil, a vítima disse que era namorada do vereador e que teve uma discussão com ele no local, após descobrir que ele é casado.
Segundo informações da Polícia Civil, Verônica Barbara Medrado do Patrocínio alega que foi agredida com socos e murros na cabeça e nas costas pelo vereador. Em depoimento à polícia, a vítima disse que namorava com ele há cerca de um ano e decidiu montar um escritório de advocacia na cidade.
A polícia informou que a advogada desconfiou que Cronor da Costa mantinha relações com outras mulheres e foi até o escritório do vereador, que fica na praça de Governador Mangabeira, para tirar satisfações. Uma mulher que também seria companheira dele estava no local e os três começaram a brigar na frente do prédio.
A vítima informou, em depoimento à polícia, que ela foi agredida com xingamentos e ameaçada de morte. De acordo com o delegado Luiz Castro Freaza, Verônica Patrocínio chegou a jogar um copo de água no suspeito e se jogou na frente da viatura, para tentar impedir que ele fosse embora do local.
Em entrevista ao G1, Verônica Patrocínio informou que começou a namorar com Cronor da Costa, em Salvador, há cerca de um ano, e sempre desconfiou que ele tinha relacionamento com outras mulheres. A vítima informou que foi até o escritório dele para esclarecer as dúvidas sobre uma amante que ela descobriu por um aplicativo no celular.
"Eu cheguei, fui surpreendida recebendo tapas e murros. Chegou uma mulher dizendo que também era mulher dele. Ela ficou defendendo ele e eu queria entender, mas tive que me abaixar para proteger minha cabeça. Eram muitos murros", disse a advogada.
Verônica Patrocínio contou que sente dores pelo corpo e está envergonhada, pois muitas pessoas presenciaram as agressões. Depois da denúncia, a Justiça concedeu o pedido da medida protetiva, feito pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), que foi acionado pela vítima.
"Estou à base de remédios porque tomei muitos murros na cabeça. Foi muito covarde comigo e depois disse que foi a mulher que me bateu", disse.
A Polícia Civil informou que Cronor da Costa também conseguiu um medida protetiva a favor dele pedida pelo Ministério Público. Um inquérito foi aberto para investigar o caso.
Fonte: G1
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