A imagem mais emocionante do Carnaval: pipoca abre para foliã cadeirante passar

Published at : 14 Feb 2022


O amor por Saulo é uma inspiração para a designer Mariana Almeida Andrade, 24 anos. O vídeo que mostra a pipoca do cantor abrindo passagem para a jovem passar em uma cadeira de rodas já é das imagens mais marcantes do Carnaval 2019. "Na hora que ele viu ele pediu para o pessoal abrir espaço. Estava muito apertado. Esse ano está bem cheio".


O Bloco da Mari, grupo de amigos que se ajuda e se protege para curtir o Carnaval com Saulo, existe há cinco anos, embora antes não levasse o nome dela. Fã do cantor há cerca de dez anos, foi a vontade de acompanhar o ídolo que serviu de força para que Mariana, que nasceu com paralisia cerebral e tem problemas de locomoção, fosse às ruas. Ela relembra: "O bloquinho surgiu porque não existia mais o bloco de Saulo, então não tinha como eu sair na pipoca, porque é muita gente, muito empurra empurra", conta. 

Antes de Saulo abandonar as cordas, Mariana curtia o Carnaval em vários esquemas. "Antes eu saia no bloco, ia em cima do trio, camarote", conta. "Mas camarote para quem é fã não tem graça, porque passa muito rápido. Em cima do trio não é bom também porque não tem os amigos".

Ela conta como foi o início da sua experiência. "A primeira vez que fui no Carnaval, tem muitos anos, fui em um camarote com meu pai e minha mãe, que a gente achou que ia ter mais estrutura", diz. Mas repete a crítica: "Camarote é chato, porque ele passa muito rápido". Quando Saulo deixou a Banda Eva, fez uma pipoca no dia da despedida. "Pedi a minha mãe para ir e ela disse que não tinha como. Mas não tinha mais bloco no ano seguinte e eu falei 'Mãe, eu vou ter que ir'".

Nesse primeiro ano de pipoca de Saulo, elas foram sem o bloco - só ela, a mãe e poucos amigos. "Não deu muito certo, fomos só um pedaço". Desanimada, resolveu não repetir a experiência e disse não iria mais. Mas os amigos a convenceram a ir, dessa vez com mais pessoas, como uma proteção. "Deu tudo certo".

O bloquinho cresceu. "Esse ano tinha mais cinco pessoas com deficiência que quiseram ir e a gente abraçou", celebra. No Instagram, ela fez um texto sobre a experiência. "É, amigos, a gente cresceu! A gente deu certo! O amor de vocês multiplicou! E eu só faço ficar feliz! Muito mais do que curtir a pipoca, sou feliz por fazer isso ao lado de vocês! Os dias na barra foram incríveis, mas a vitória de finalizar o percurso do Campo Grande com 6 deficientes é surreal! É sol na cabeça, é ladeira, é aperto! É amor! Obrigada por fazerem não só por mim mas por todos nós!", escreveu.

Vale a pena todo esforço para curtir Saulo? Mari não tem dúvidas: "Ele que me move"



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Fonte: Correio

Bahia,Salvador


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